O Legado de Famílias de Bronze
A cada releitura de design, como as peças atemporais de Bruno Giorgi e Sérgio Rodrigues, há uma história de técnica e fogo. Neste artigo,mergulhamos na historia do mestre Elias que guardava o segredo da técnica da Cera Perdida e de uma liga lendária conhecida como "Metal Vivo". Mas quando a ambição e a ganância de um jovem aprendiz ameaçaram a pureza da arte, a peça se tornou a testemunha silenciosa de uma traição que poderia quebrar o legado do Design Clássico Brasileiro para sempre.
Como a técnica milenar de famílias como a Cavina garante que a releitura fiel seja, na verdade, uma homenagem ao mestre. A arte da fundição em bronze no Brasil é uma história de famílias, segredos e uma técnica milenar que resistiu ao tempo: a cera perdida. Por trás de cada curva de uma peça icônica, como a Poltrona Mole de Sergio Rodrigues ou as esculturas de Bruno Giorgi, há um trabalho que começa no fogo. Pense na Fundição Cavina – o que significava ser, no Rio de Janeiro do século passado, um guardião dessa chama?
Não estamos falando de um processo industrial. Estamos falando de alquimia. Primeiro, o mestre escultor cria o modelo em argila. Depois, a peça se transforma em cera, que é coberta por um invólucro refratário. Quando o bronze líquido, a mais de mil graus, é derramado, ele derrete a cera e preenche o seu lugar. A cera se perde; a forma, a alma da obra, é capturada para sempre.
Esta técnica é o que permite que as releituras de design brasileiro que você vê hoje nas coleções mais prestigiadas mantenham a fidelidade absoluta ao toque do mestre. Não é cópia; [cite_start]é homenagem[cite: 1]. É a celebração de um legado que precisa ser preservado.
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